quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

JESUS, O MAIOR PRESENTE DE DEUS

O nascimento de Jesus fala-nos do insondável amor de Deus. Ele nos amou desde a eternidade. Deus nos amou não porque merecíamos ser amados.
Amou-nos quando éramos fracos, ímpios, pecadores e inimigos. Ele nos amou sendo nós filhos da ira. Amou-nos e deu-nos seu Filho Unigênito. Amou-nos e não poupou a seu próprio Filho. Amou-nos e deu-o como oferta pelo nosso pecado.
Entregou-o para ser cuspido pelos homens e ser pregado numa cruz como nosso substituto. O nascimento do Rei revela que há uma estreita conexão entre a manjedoura e a cruz. O Rei da glória entrou no mundo como o Cordeiro de Deus.
Ele nasceu para morrer. Jesus é o nosso Cordeiro Pascal. Ele foi imolado em nosso lugar. Seu sangue foi vertido para expiar os nossos pecados.
É pela sua morte que recebemos vida. É pelo seu sacrifício que somos perdoados, remidos e reconciliados com Deus. O nascimento do Rei abriu-nos o caminho de volta para Deus. Ele mesmo é o caminho do céu. Ele é a porta da glória. Por meio dele temos livre acesso ao Pai e podemos entrar confiadamente na presença daquele que está assentado no trono.
“Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou...” Rm 8.32
Fonte: Cada Dia - Dezembro de 2013 - Autor: Hernandes Dias Lopes

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Oséias - Um exemplo de amor

Estou fazendo um estudo sobre o Livro de Oséias e vou tentar postar aqui. Como é grande vou colocar uma parte por semana. 
Oséias amou sua esposa, a perdoando do adultério, é um grande exemplo para os casamentos.


Casamento e filhos de Oséias

Oséias vivia na cidade Samaria. Ele encontrou e mais tarde se casou com uma jovem mulher chamada Gômer. Ainda que Deus conhecesse bem o desenrolar desse relacionamento, deu sua permissão para que Oséias casasse com Gômer.

“Quando o Senhor começou a falar por meio de Oséias, o Senhor lhe disse: "Vá, tome uma mulher adúltera e filhos da infidelidade, porque a nação é culpada do mais vergonhoso adultério por afastar-se do Senhor". (Oséias 1:2)

Mas à medida que se passavam os dias e ele ia conhecendo-a melhor, começou a ficar decepcionado. Será que as pétalas de sua pureza já não haviam sido arrancadas e pisoteadas pelas paixões de homens vis e impuros antes do casamento ? Será que Oséias estava ocupado demais para dar à sua jovem esposa a atenção de que ela necessitava ? Talvez jamais venhamos a sabê-lo. Sabemos apenas que o coração de Gômer se afastou do marido e que ela foi em busca do afeto de outros amantes.

Oséias deve ter notado e sofrido com esse esfriamento da afeição da esposa. E não foi esse o único fardo colocado sobre o seu coração. Ele também via sua nação, a nação de Israel, afastando-se de Deus. Tinha havido uma série de vitórias militares sob o rei Joás, cujo filho Jeroboão II continuou o seu sucesso militar e prosperidade, ganhando para si um reinado de quarenta e um anos. Contudo o Rei Jeroboão afastou de Deus o coração do seu povo.

"E fez o que era mau aos olhos do SENHOR; nunca se apartou de nenhum dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, com que fez pecar Israel" (2 Reis 14:24).

Oséias pôde observar que sua nação, embora próspera, eventualmente iria cair vítima da máquina bélica da Assíria, a não ser que se arrependesse do seu pecado. Dia após dia, Oséias regressava ao lar com o fardo de uma nação decadente pesando em seu coração. Noite após noite, ele ficava acordado, a ponto de prejudicar-se, aguardando o regresso da esposa ao lar.

Certamente ele deve ter orado e visto como era um homem piedoso, levou o seu fardo ao Senhor.

Foi então que Gômer deu à luz um bebê. Para Oséias isso seria uma renovação de esperança.

Por isso ele se casou com Gômer, filha de Diblaim; ela engravidou e lhe deu um filho. Então o Senhor disse a Oséias: "Dê a ele o nome de Jezreel, porque logo castigarei a dinastia de Jeú por causa do massacre ocorrido em Jezreel, e darei fim ao reino de Israel. Naquele dia quebrarei o arco de Israel no vale de Jezreel". Oséias 1:3-5

Obs: "e lhe deu um filho" mostra que este primeiro filho era do próprio Oséias.

Na língua hebraica "Jizreel" significa "se livrar de alguma coisa", deixar algo de lado. Era também o nome de uma cidade que havia desempenhado um papel trágico na história de Israel. A terrível apostasia sob o Rei Acabe e a Rainha Jezabel havia chegado a um desfecho ameaçador, quando a rainha foi atirada de uma janela do seu palácio e o seu corpo foi devorado por cães, nas ruas de Jizreel.

"E, acerca de Jezabel, o Senhor diz: ‘Os cães devorarão Jezabel junto ao muro de Jezreel’. "Os que pertencem a Acabe e que morrerem na cidade os cães comerão, e as aves do céu se alimentarão dos que morrerem no campo". 1 Reis 21:23-24

Então quando Deus disse a Oséias que chamasse o seu filho de Jizreel, ele estava tornando o garoto e sua família, uma lição ilustrativa da relação de Deus com o seu povo. Desse modo, Jizreel era um lembrete a Israel do relacionamento de Deus com o seu povo. Cada vez que Oséias chamasse o seu filho para brincar, cada vez que o chamasse no mercado, esse nome iria soar aos ouvidos de um judeu piedoso como uma nefasta lembrança de que no passado Deus havia sido fiel para lidar com o pecado da nação.

Gômer engravidou novamente e teve uma filha.

Gômer engravidou novamente e deu à luz uma filha. Então o Senhor disse a Oséias: "Dê a ela o nome de Lo-Ruama, pois não mais mostrarei amor para com a nação de Israel, a ponto de perdoá-la. Oséias 1:6.

Esse nome significa desfavorecida ou não amada.

Após Lo-Ruama, Gomês deu a luz a Lo-Ami, que significa Não meu povo.


Então o Senhor disse: "Dê a ele o nome de Lo-Ami, pois vocês não são meu povo, e eu não sou seu Deus. Oséias 1:9

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Caminhando no deserto: o processo da restauração familiar


Texto do Pastor Fernando César.


Se a separação ou, quem sabe, o divórcio já bateu à porta da sua vida, se um grande deserto se agigantou à sua frente de uma hora para outra, é momento de enfrentar uma grande batalha espiritual. 
Embora muitas denominações evangélicas não preguem com fervor e outras a façam de forma muito discreta, a restauração da família é mais que possível. Deus tem interesse de que seu lar seja reconstituído. E como Ele quer executar tal intento, a concretização é apenas uma questão de tempo. Viver um período crendo nesse milagre, muitas vezes sem o apoio de absolutamente ninguém, é atravessar um longo deserto.
Nessa caminhada, há muitas lágrimas, desespero, abatimento espiritual, mas também é a oportunidade única de experimentar de perto, quase que intimamente, as provisões e o grande agir das mãos do Senhor Deus.
Quem está nesse deserto, pode tornar a travessia mais curta ou muito distante. Tudo dependerá de como o marido ou a esposa se comportará.
Há algumas coisas que precisam ser esclarecidas e acrescentadas à sua fé:

a) Deus fará. O agir de Deus é certo. Para quem ora e clama pelo bem da família, o Pai protege e abençoa.
Para quem se deserdou, o Senhor endurece o coração e o entrega sob o deleite dos demônios. A permissão de Deus é tamanha que Ele pode colocar o rebelde à beira da morte.
Como Pai e Soberano, Deus sabe como agir na vida de cada um. O interesse dEle é que a família seja refeita, independentemente de como fará. Mas Ele fará. Deus nunca deixou de cumprir nenhum dos seus planos, especialmente na área familiar. A família é a menina dos seus olhos.
Basta que apenas um ore, clame, peça a Ele isso. Deus é fiel em seus propósitos e atende a oração do justo.
“Pois o Senhor dos Exércitos o determinou, e quem o invalidará? A sua mão está estendida, e quem a fará voltar atrás?” (Isaías 14:27);
“Há acaso alguma coisa demasiadamente difícil para o Senhor?” (Gênesis 18:14);
“Pois para Deus nada é impossível” (Lucas 1:37).

b) A condição espiritual do deserdado. Todo aquele que abandona o lar, independentemente de qual tenha sido o motivo, passa a viver em opressão espiritual.
Embora não demonstre e até mesmo apresente um aparente bem-estar, a sua condição espiritual é de perturbação. É uma pessoa que tenta demonstrar ao outro e a si mesmo que está bem. Ela sofrerá a opressão dos demônios, que passarão a dominar as suas atitudes, especialmente quando o seu cônjuge mais se consagrar a Deus. A guerra espiritual está formada. Quanto mais santidade e obediência de um, mais opressão demônica no outro. Muitas pessoas me procuram para afirmar que, durante o processo de consagração e santidade, foram muito afrontadas pelo cônjuge.
Elas não entendiam porque isso acontecia. Pensavam até que estavam a fazer tudo errado. Eu passo a explicar a grande batalha espiritual que se estabeleceu entre o povo de Israel e os soldados de Faraó pouco antes da Travessia do Mar Vermelho. A Bíblia relata alguns pontos interessantes:
1) Deus preferiu que o povo seguisse um caminho mais difícil: “(...) Deus não os levou pelo caminho da terra dos filisteus, que estava mais perto (...)” (Êxodo 13:17).
2) Deus endurece o coração do inimigo para perseguir o seu povo:
“Porque o Senhor endureceu o coração de Faraó, rei do Egito, para que perseguisse os filhos de Israel (...)” (Êxodo 14:8).
3) Deus permite que o inimigo cresça para depois abatê-lo:
“Não temais; estai quietos e vede o livramento do Senhor que hoje vos fará (...). O Senhor pelejará por vós, e vos calareis. (...) 
Assim o Senhor salvou Israel naquele dia da mão dos egípcios; e Israel viu os egípcios mortos na praia do mar” (Êxodo 14:13-14 e 30).

c) Como se comportar no deserto para a vitória vir mais depressa. Fé, oração, jejum, santidade ao Senhor são atitudes indispensáveis para quem deseja ter o lar restaurado. Além destas, outras também devem se fazer presentes no seu dia-a-dia. 1) Não murmurar; 2) Não olhar para as circunstâncias adversas que se levantam; 3) Esquecer o outro e a situação. Quando esquecemos o cônjuge rebelde, provamos que de fato o entregamos a Deus. Esquecê-lo, nesse caso, é não ficar pensando o tempo todo nem na pessoa nem no problema. Quem verdadeiramente obtém vitória nesse aspecto não se comporta mais com a ansiedade, o elemento que atrapalha o trabalhar do Senhor.

d) Vivenciando o agir de Deus. Quem está no deserto também é moldado e transformado, em seu caráter, pelo Pai. A pessoa passa a fazer certas coisas que antes tinha muita dificuldade como, por exemplo: perdoar.
No meu deserto particular, aprendi a ser dizimista, algo que antes tinha muita dificuldade. Deus também vai retirando as impurezas e tudo aquilo que está em nós e não O agrada.
Mas, além disso, a presença de Deus se faz viva nas revelações e nas provisões. Esse, sem dúvida, foi o período mais edificante pelo qual já passei. Certo dia, para confirmar que estava comigo na restauração do meu casamento, Deus usou um pastor que nunca tinha me visto, em um culto dominical, em meio a muita gente, para revelar-lhe a data exata que eu me casara e a situação em que me encontrava. Em outra ocasião, após derramar muitas lágrimas de joelhos, fui impulsionado a ligar o TV em um canal evangélico. A primeira imagem que me apareceu foi a de um pastor ao vivo em um culto em Minas Gerais dirigindo a palavra direta para minha vida: “você que nesse momento ora pela restauração do seu casamento, levanta-te e pare de murmurar”. Também recebi a provisão de Deus na área financeira. Em todos os instantes, Deus provou estar bem perto a mim, embora muitas vezes eu insistisse em chorar e querer desistir.

e) Aguardando a Palavra Final. Se você está no deserto, aguarde pacientemente e com fé o dia da grande vitória. Ele virá quando menos você esperar. A única palavra que Deus tem para sua vida como resultado final da batalha é de vitória. Não há outra. Por isso, não se espante com as coisas difíceis que acontecerão. Ver o cônjuge com outra pessoa pode ser muito difícil, mas essa ainda não é a resposta de Deus. Se teu marido ou tua esposa pedir o divórcio, também essa não será a resposta. Deus reverte documentos, decisões, em um simples toque. Se também teu cônjuge, após divorciado, quiser se casar novamente com outra pessoa (adultério), creia que Deus ainda não manifestou a Sua decisão final. Deixe o outro fazer o que quiser. Não se preocupe com as atitudes dele. Apenas viva os seus dias de deserto agradando a Deus, cuidando de si próprio (a) e aguardando a palavra final do Seu Criador. De uma coisa temos que ter absoluta certeza: divórcio não agrada o Espírito de Deus. Jesus disse: “Não separe o homem aquilo que Deus uniu” (Mateus 19:6);
assim como também ordenou Paulo na Primeira Carta aos Coríntios:
“Todavia aos casados, mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido (...)” (1 Coríntios 7:10). A ordem de Deus é uma só: não se separem! Não precisaríamos de nenhum outro versículo nem fundamentação teológica para compreendermos uma orientação tão
clara aos nossos olhos. A família unida, abençoada e alicerçada é a menina dos olhos do Senhor, assim como também é o alvo primeiro do diabo para destrui-la. Quem se separa não faz a vontade de Deus, mas do diabo. Ai dos que fazem
a vontade do inimigo das nossas famílias! Portanto, não mexam, não toquem, não tentem destruir a família que Deus formou e abençoou. A Lei do Divórcio foi o maior intento criado por satanás para executar o extermínio dos lares. Precisamos unirmos para combatê-lo!


Pastor Fernando César.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Grandissimamente, o Amor!


Esse texto abaixo é do Pastor Fernando César, encontrei ele em um momento de reflexão, onde pensava porque as pessoas não são capazes de amar e perdoar quem te fez algum mau, porque sempre julgamos que o pecado do outro é maior que o nosso. Porque sempre temos uma desculpa para não perdoar o outro.
Deus tem me mostrado isso claramente todos os dias ! 


Grandissimamente, o Amor!


O amor é a mais nobre atitude que um ser humano pode ter. O amor evita as inimizades, intrigas, guerras e o repúdio em qualquer expressão do relacionamento entre as pessoas.

Quando amamos o nosso próximo, reconhecemo-nos semelhantes a ele; e mais que isso: reconhecemos o Amor de DEUS pela nossa vida.

DEUS nos ama porque ELE é o próprio Amor. Provamos que somos nascidos de DEUS e O conhecemos amplamente quando amamos a todos indistintamente: “Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus, e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por Ele vivamos. Nisto está o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas Ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor” (1 João 4:7-12).

Há algumas informações preciosas no texto acima:

1) DEUS amou pecadores, pessoas que O desagradavam deliberadamente, que não queriam saber DELE. O Amor de DEUS pelo mundo gerou esperança de regeneração aos perdidos, aos que viriam a crer nesse amor. Mesmo conhecendo uma humanidade rebelde, desobediente, desde o primeiro pecado, passando por todo o tempo antigo dos patriarcas, reis, profetas, o SENHOR, ainda assim, não desistira de salvar a mim e a você, e a todos quantos cressem no Seu Nome. Nós, em nossa natureza pecaminosa e desobediente, não queríamos ser salvos por ELE nem conhecermos o Seu Amor. Mas, ainda dessa maneira, o SENHOR não desistiu de nenhum de nós. Antes, preferiu e prefere sair da simplicidade óbvia: amar apenas aqueles que declaram amor a ELE.

2) O exercício do Amor de DEUS produziu algo concreto, manifestado através de uma referência visível: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). JESUS saiu da Sua glória eterna e se fez homem entre nós. Todos viram o Filho de DEUS como homem nessa terra. JESUS morreu em uma cruz, sem pecado algum, e todos assistiram àquela cena. Àqueles que já creram e perseveram em Seu caminho, DEUS diz: “Vejam que grande Amor tenho EU por suas vidas. Eu os resgatei do mundo, os remi e os sustento com a minha destra forte”. Àqueles que ainda não creram, ELE também manda um recado: “Meu Amor continua disponível para vocês, que insistem em não serem meus filhos amados. Eu não desistirei da vida de nenhum de vocês”.

3) Se quisermos ser filhos DELE, DEUS ordena que amemos desse mesmo jeito qualquer um ao nosso redor. Por que DEUS exige que amemos o próximo independentemente do ele nos faça? Porque precisamos entender e aceitar que, mesmo possuindo o Espírito de DEUS em nós, continuamos a desagradá-LO, a entristecê-LO, e nem por isso o SENHOR desiste de nos amar. Nós desagradamos a DEUS e, mesmo assim, ELE nos ama. Não somos merecedores desse Amor. Se o próximo nos desagradar, ainda assim devemos amá-lo. O verdadeiro Amor não julga merecimento nem espera reconhecimento. Por isso, devemos amar principalmente aqueles que nos fazem mal, que nos desagradam e frustram as nossas expectativas.

A desistência da vida de quem quer que seja é a maior prova do nosso desamor e de que ainda não somos nascidos de DEUS nem O conhecemos. Leia, agora, uma declaração do apóstolo Paulo acerca desse Amor: “Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas DEUS prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:6-8).

Talvez você até tenha coragem de morrer pelo seu herói aqui na terra; morrer por um amigo-irmão, ou mesmo pelo seu pai, sua mãe, por um filho, ou qualquer outro parente mais achegado. Mas, morrer por alguém que te fere, que te causa dor, ninguém se atreveria. Morrer aqui significa pôr a vida em sacrifício; sacrificar-se por amor a alguém que não mereça. Pois foi isso que Paulo afirmou: que JESUS deu a Sua própria vida por amor de nós, ainda quando éramos escravos do pecado. É exatamente esse Amor que DEUS quer que amemos uns aos outros. Quando amamos dessa forma, geramos esperança de redenção, de restauração, na vida de um perdido, rebelde, desobediente.

Amar assim é muito mais que um dever cristão; é um Mandamento de JESUS para a nossa vida: “O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei” (João 15:12) (grifo meu).

Observe: não pode ser de qualquer jeito nem qualquer expressão de amor que consideramos correta. O nosso amor ao próximo deve possuir uma referência clara e exata: o Amor de DEUS por nós.

Há muitas pessoas deixando de amar, de conviver, quando o próximo magoa, fere, entristece a alma. A maior expressão do desamor é a desistência, o repúdio. Se quisermos ser aperfeiçoados no AMOR, precisamos estar preparados para viver situações adversas, negativas. Esse grau de experiência é possível para o ajuste, o crescimento e o fortalecimento do relacionamento. É por essa razão também que muitos casais precisam passar por dificuldades financeiras, crise de identidade, lidar com o aborrecimento e o pecado do outro. E não só como casal dentro de um lar, mas em qualquer nível de relacionamento, especialmente como igreja. Dar às costas, quando percebemos adversidades, não é atitude de quem é nascido de DEUS. E por que comumente estamos a repudiar aqueles a quem reputamos imerecedores do nosso amor? Exatamente porque nos sentimos em um nível de perfeição maior que o do outro. Consideramo-nos tão certinhos e perfeitos que, toda pessoa, que não atingir as nossas expectativas individuais, será digna de ser rejeitada, abandonada por nós. Mas, lembramo-nos: no Amor, nosso nível de tolerância deve ser ilimitado.

Muitas esposas e maridos hoje se encontram em profundo deserto espiritual porque foram abandonadas (os) pelo desamor dos seus cônjuges. Mas, mesmo em um deserto espiritual, tais esposas e maridos estão a julgar o próximo, a repudiá-lo, a estarem apenas em lugares e com pessoas que lhes são convenientes. Isso não é Amor. Até aqueles que foram repudiados pelo desamor ainda não aprenderam a amar o semelhante. A saída de um deserto espiritual representa o conhecimento e a prática do grandioso e perfeito Amor. Quando DEUS percebe que aprendemos a amar verdadeiramente o outro durante a caminhada no deserto, ELE nos tira de lá. Porque quem volta para casa sem o conhecimento do Amor, termina por sair outra vez. E quem volta a conviver com um cônjuge falho, sem também ter experimentado esse conhecimento, tem um nível de tolerância próximo de zero; e as crises e o desejo de repúdio voltam a acontecer.

Vamos relembrar as quatro características do verdadeiro Amor: 1) ELE TUDO SOFRE. 2) ELE TUDO CRÊ. 3) ELE TUDO ESPERA. 4) ELE TUDO SUPORTA (Referência a 1 Coríntios 13:7).

SOFRIMENTO, FÉ, ESPERANÇA E FORÇA são as quatro preciosas virtudes de quem ama.

Foi e é assim que o SENHOR nos ama. ELE não desistiu de nos amar. Continuamos a ser tão falhos, tão pecadores, tão desobedientes a Sua Palavra, mas, ainda assim, ELE nos ama, não desiste de nós e nos aperfeiçoa no Seu Amor. Tem uma música, que gosto muito, de um cantor católico romano, Ricardo Sá, que diz: “O amor é decisão, e eu decidi te amar”. Não espere para amanhã. Decida hoje mesmo amar o perdido, aquele que te faz mal, o que está constantemente a te ferir na face. Ame-o!! Para que o Amor de DEUS seja abundante em sua vida.

Que o SENHOR nos abençoe!

FERNANDO CÉSAR – Escritor, autor dos livros “Não Mude de religião: mude de vida!”, “Pódio da Graça”; “Antes que a Luz do Sol escureça” e da coleção “Destrua o divórcio antes que ele destrua seu casamento”, “Destrua o adultério antes que ele destrua seu casamento”, “Destrua a insubmissão antes que ela destrua seu casamento”. Também é pastor e líder do Ministério Restaurando Famílias para Cristo.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Os valores exclusivos da verdadeira esposa


“Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade. Como cerva amorosa, e gazela graciosa, os seus seios te saciem todo o tempo; e pelo seu amor sejas atraído perpetuamente. E porque, filho meu, te deixarias atrair por outra mulher, e te abraçarias ao peito de uma estranha? Eis que os caminhos do homem estão perante os olhos do Senhor, e ele pesa todas as suas veredas. Quanto ao ímpio, as suas iniquidades o prenderão, e com as cordas do seu pecado será detido. Ele morrerá, porque desavisadamente andou, e pelo excesso da sua loucura se perderá" (Provérbios 5:18-23).

Há uma profunda, gritante e extrema diferença entre a mulher estranha e a esposa legítima e reconhecida aos olhos de DEUS. E essa diferença não está naquilo que ela representa para o homem com quem está; mas no seu caráter, na sua condição espiritual, em como DEUS a vê.

A começar pelos títulos e valores espirituais e morais. DEUS, nas Sagradas Escrituras, chama a mulher, que se deita com um homem que não a pertence, de adúltera, estranha, alheia, má, prostituta. Adjetivos, sem dúvida, fortíssimos; que nenhuma mulher, em sã consciência, gostaria de recebê-los. Mas não é homem algum que a chama assim, dessa forma, mas o SENHOR. O deitar-se se refere ao ato sexual ilícito, aquele que se dá entre pessoas não casadas em primeiro casamento. A mulher, legitimamente reconhecida pelo SENHOR, é aquela casada em primeiro casamento, sob o testemunho do SENHOR; ou a mulher que contrai uma segunda núpcia a partir da morte do seu marido. E o novo marido precisa ser igualmente viúvo ou nunca ter se casado com mulher alguma antes. DEUS chama a esposa, em primeiro casamento, de MULHER DA MOCIDADE.

O livro de Provérbios faz um desfile de alguns desses adjetivos:

“Para se afastar da mulher estranha, sim, da estranha que lisonjeia com suas palavras” (2:16);

“Porque os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais suave do que o azeite. Mas o seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois gumes” (5:3-4);

“E por que, filho meu, te deixarias atrair por outra mulher e te abraçarias ao peito de uma estranha?” (5:20);

“Porque o mandamento é lâmpada, e a lei é luz; e as repreensões da correção são o caminho da vida, para te guardarem da mulher vil, e das lisonjas da estranha” (6:23-24);

“Para que elas te guardem da mulher alheia, da estranha que lisonjeia com suas palavras” (7:5);

“Porque cova profunda é a prostituta; e poço estreito a estranha” (23:27);

“Quando alguém fica por fiador do estranho, toma-lhe até a sua roupa, e por penhor àquele que se obriga pela mulher estranha” (27:13).

JESUS também afirmou: “Qualquer que deixa a sua mulher, e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido, adultera também” (Lucas 16:18).

São valores radicalmente distintos. Ambas, também, ocupam posições diferenciadas. Enquanto a mulher da mocidade, reconhecida por DEUS, é, quase sempre, traída, enganada, abandonada, desprezada pelo seu marido ímpio e infiel; a segunda, a mulher adúltera, estranha, alheia, má e prostituta, ocupa uma posição de aparente felicidade, prazer, bem-estar, deleitando-se com um corpo que não pertence a ela. Essas são as posições vistas pelos olhos humanos e ignorantes da sociedade.

A esposa legítima pode até sofrer todo tipo de injustiça, desprezo e vitupério, mas ela traz em seu caráter valores e qualidades, atribuídos por DEUS, que são exclusivos a ela. Vejamos alguns deles.

1)    Ela é a única legítima, reconhecida por DEUS. Esse é um ponto muito importante, já abordado aqui. A palavra legitimidade significa que aquela pessoa está conforme à lei de DEUS e à Sua vontade. É uma atribuição genuína, pura, incontaminável, autêntica. Quando DEUS a chama de MULHER DA MOCIDADE, ELE afirma que o casamento foi fundado e aliançado a partir do momento em que os cônjuges deixaram a casa dos pais e se deram, a partir de um pacto mútuo e confissão pública, em uma só carne. É uma união vista como legítima. Casamento, para o SENHOR, nunca pode ser legítimo se fora constituído a partir da destruição da família de origem. A primeira família, o primeiro casamento são, assim por dizer, chamados de família e casamento edênicos, puros, livres da ilicitude e da contaminação. A legitimidade, assim como o casamento, só é desfeita na morte de um dos cônjuges.

2)    Ela tem o testemunho de DEUS sobre o seu casamento. O mais importante no casamento não é a festa, a celebração em si, os convidados, as roupas, o que fora gasto, ou aquilo que a sociedade atribui como espetacular. O mais importante não é o valor do objeto da aliança, quantos quilates de ouro possui, ou quantas pedras de diamante contém. O mais sagrado e especial é saber se o casamento fora ou não testemunhado por DEUS, independentemente da religião dos cônjuges. Às vezes, um casamento pode ser celebrado até em uma choça africana, esquecida, porém, se DEUS for testemunha, será um casamento debaixo de promessas. E o SENHOR só testemunha aquele casamento a partir de uma origem legítima, como o que foi abordado no tópico anterior. “Casamentos” originários de destruição de uma família, onde o marido abandonou a esposa, divorciou-se dela, para se “casar” com uma nova mulher, para DEUS, esse tipo de união não tem valor algum. A segunda mulher nunca terá o que a primeira teve: a bênção de DEUS sobre o matrimônio. Observe as palavras do SENHOR transcritas pelo profeta Malaquias: “Porque o SENHOR foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira, e a mulher da aliança” (Malaquias 2:14) (grifos meus). Portanto, esse será o único casamento sustentado em aliança pelo SENHOR até a morte.

3)    Ela tem aliança com o SENHOR e suas orações são atendidas por DEUS. A legítima esposa é a única que pode orar a DEUS e ser ouvida pelo SENHOR. No livro do evangelista João está escrito: “Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve” (9:31). Quem vive no lamaçal do pecado do adultério, mantendo relação sexual ilícita, achando tudo bonito e correto, não possui aliança com DEUS em CRISTO JESUS e; assim, suas orações nunca serão ouvidas e atendidas pelo SENHOR. Mas a esposa, mesmo abandonada, que se guardou, passou a viver para o SENHOR, essa, sim, pode orar e ter a certeza de que DEUS está com a vida dela. Veja a promessa de vida eterna que o SENHOR faz para a esposa desprezada pelo marido: “Não temas, porque não serás envergonhada; e não te envergonhes, porque não serás humilhada; antes te esquecerás da vergonha da tua mocidade, e não te lembrarás mais do opróbrio da tua viuvez. Porque o teu Criador é o teu marido; o Senhor dos Exércitos é o seu nome; e o Santo de Israel é o teu Redentor; que é chamado o Deus de toda a terra. Porque o Senhor te chamou como a mulher desamparada e triste de espírito; como a mulher da mocidade, que fora desprezada, diz o teu Deus. Por um breve momento te deixei, mas com grandes misericórdias te recolherei; com um pouco de ira escondi a minha face de ti por um momento; mas com benignidade eterna me compadecerei de ti, diz o Senhor, o teu Redentor" (Isaías 54:4-8).

4)    Se perseverar no caminho do SENHOR, herdará a vida eterna. DEUS ama aquelas esposas que não pagam o mal com o mal, mas com o bem. DEUS se alegra com aquelas que não se precipitam e não seguem conselhos errados, como em ir atrás de um novo relacionamento. DEUS ama as esposas que, embora repudiadas, guardam-se para ELE e NELE confiam. DEUS ama as esposas que pacientemente esperam NELE. A esposa cheia de virtudes “só faz bem; e não mal, todos os dias de sua vida” (Provérbios 31:12). “Muitas filhas têm procedido virtuosamente, mas tu és, de todas, a mais excelente! Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa, sim, será louvada” (versículos 29 e 30). Enquanto há promessa de salvação para as esposas da mocidade, corretas, íntegras, honestas, de caráter irrepreensível diante de DEUS, para as outras, estranhas, alheias, más, prostitutas, para o caminho da morte, do inferno e da destruição: “Não se desvie para os caminhos dela o teu coração, e não te deixes perder nas suas veredas. Porque a muitos feridos derrubou; e são muitíssimos os que por causa dela foram mortos. A sua casa é caminho do inferno que desce para as câmaras da morte” (Provérbios 7:25-27).

Por tudo isso, não sei por que ainda choras, mulher da mocidade, esposa honrada por DEUS. Por que ainda sofres? DEUS tem te dado muito valor e reconhecido o valor das tuas renúncias. O SENHOR tem te ajudado a carregar a sua cruz, enxugado as suas lágrimas e te exaltado sobremaneira aqui na terra. Não há porque temer. Não há porque chorar nem sofrer. O teu valor não está naquilo que a sociedade perdida diz de ti, de como ela te olha; mas em como DEUS te vê. A sua vida está no controle do SENHOR e, por isso, és por demais, abençoada. O seu lugar já está estabelecido por DEUS, assim como todos os teus passos aqui na terra. Continua adorando-O, exaltando-O, olhando somente para ELE e crendo em todos os valores que ELE tem atribuído a ti nessa terra. Não te troques por lixo, por monturo, nem por qualquer tipo de podridão. O SENHOR é com a sua vida e insiste em buscá-LO cada dia mais. Quer o mundo queira, quer o mundo não queira, a ESPOSA VERDADEIRA, a única reconhecida por DEUS, sempre será você. A outra será, sempre, a outra. Nada mais que isso...

No AMOR DE DEUS,

FERNANDO CÉSAR – Escritor, autor dos livros “Não Mude de religião: mude de vida!”, “Pódio da Graça”; “Antes que a Luz do Sol escureça” e da coleção “Destrua o divórcio antes que ele destrua seu casamento”, “Destrua o adultério antes que ele destrua seu casamento”, “Destrua a insubmissão antes que ela destrua seu casamento”. Também é pastor e líder do Ministério Restaurando Famílias para Cristo.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

VER O INVISIVEL

" Ele fortalece ao cansado e dá grande vigor ao que está sem forças." Isaías 40:29

Um exemplo de fé foi encontrado num campo de concentração. Numa parede, certo prisioneiro havia entalhado as seguintes palavras: " Acredito no sol, mesmo se ele não brilhar. Acredito no amor, mesmo quando ele não é demonstrado. Acredito em Deus, mesmo quando ele não fala."
Esforço-me para imaginar sua mão esquálida segurando um caco de vidro ou de pedra que riscou a parede. Creio que seus olhos estavam cerrados, numa tentativa de enxergar em meio à escuridão, enquanto entalhava cada letra. Que mão poderia ter produzido tal convicção ? Que olhos poderiam ter visto o bem em meio a um indivisível horror ? Só há uma resposta: olhos que tomaram a decisão de ver o invisível.

"Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.
Pois foi por meio dela que os antigos receberam bom testemunho.
Pela fé entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus, de modo que o que se vê não foi feito do que é visível."
Hebreus 11:1-3

Texto retirado do livro Bênção Diária de Max Lucado.

sábado, 26 de julho de 2014

A RESTAURAÇÃO DO CAÍDO




Pedro negou a Jesus e desistiu de ser discípulo, mas Jesus não desistiu dele. O que Jesus fez para restaurá-lo? Tomou a decisão de procurar Pedro, pois a ovelha perdida não volta sozinha. Aqueles que caem não se restauram sozinhos. Jesus nos ensina a ir ao encontro deles. Não é a ovelha ferida que procura o pastor, mas o pastor que vai em busca dela. Jesus não apenas nos ensinou essa verdade, ele também a praticou. Em seguida, Jesus tomou a decisão de não esmagar Pedro. Talvez o que Pedro mais esperasse fosse uma reprimenda.


Ele havia prometido ir com Jesus até a morte, mesmo que os outros discípulos o abandonassem. Pensando ser mais forte, tornou-se mais fraco e se sentia o pior dos homens. Jesus, então vem não para esmagá-lo. Ao contrário, prepara-lhe uma refeição, conversa com ele e faz-lhe perguntas endereçadas ao coração. Jesus abriu-lhe o caminho da cura e da restauração. É assim que Jesus faz com você também. Hoje mesmo ele o convida a voltar-se para ele em arrependimento e fé.

“Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.” Jo 6.37

Fonte: Cada Dia - Junho de 2011 - Autor: Hernandes Dias Lopes

terça-feira, 8 de julho de 2014

ESPERANDO UM MILAGRE NA FAMÍLIA



Seguramente a família é um dos temas que mais tem ocupado as páginas dos livros e jornais em todos os tempos. Desde o Éden é que a família precisa de um milagre todos os dias. Jesus iniciou seu ministério exatamente numa festa de casamento. Para salvar a família de um constrangimento público, Jesus transformou água em vinho. O vinho é símbolo da alegria. A família precisa da presença poderosa de Jesus e dos seus milagres extraordinários desde o momento de sua formação. Quando nossos pais pecaram no Éden, o pecado com suas terríveis consequências entrou na família. 


Nossos primeiros pais perderam a comunhão com Deus e, tomados de medo, se esconderam. A harmonia no lar foi por água abaixo e acusações se tornaram o prato do dia. A família ainda hoje necessita urgentemente de um milagre. Uma ação restauradora de Deus, uma poderosa intervenção de Jesus, trazendo restauração e paz. Há muitas famílias em crise. Os cônjuges não se entendem, os filhos não respeitam os pais, o carinho já se foi e as adversidades tomam conta. Ore para que Deus transforme o caos em festa e que sua família seja abençoada e feliz.

“Fazei tudo o que ele vos disser.” Jo 2.5

Fonte: Cada Dia - Junho de 2013 - Autor: Ceny Tavares

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Uma benção

Esse final de semana recebi uma confirmação que precisava, sobre a restauração do meu casamento, Deus já havia colocado essa certeza no meu coração, mas como mulher e humana eu precisava ouvir isso para ter certeza.
Eu havia entregado nas mãos de Deus há mais de um ano atrás e sabia que Deus não ia me desamparar.
Sei que em breve vou poder contar essa benção juntamente com o testemunho de restauração do meu casamento.
Esse foi apenas um passo. Sei que Deus vai completar a sua benção.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Espera


Sei que lutamos contra a ansiedade da espera, uma espera que muitas vezes parece não acabar. Mas é nesses momentos que Deus renova nossas forças e nos dá motivos para continuar.

Muitas vezes não vemos nada acontecer, mas é aí que Deus está agindo, no Seu silêncio. Talvez se pudêssemos ver não creríamos no Seu poder. Não compreenderíamos seu milagre.
Eu louvo a Deus por tudo que tem feito em minha vida, por me fazer compreender o seu grande amor por mim, que não permitiu que continuasse vivendo uma vida sem rumo e sem sentido. Ele me escolheu para viver uma vida de lutas e vitórias, uma vida segundo a Tua palavra.
Obrigada meu Pai por tudo que tem feito por mim e por minha família. Por não desistir de mim.
Hoje recebi uma noticia maravilhosa e não posso deixar de compartilhar, uma amiga da família que lutava há anos pela restauração do seu casamento e mesmo com o divórcio não desistiu, hoje soube que se casaram novamente. Muitas vezes quando ouvia pessoas falando da situação deles, eu não compreendia como ela podia aceitar tudo isso, hoje eu entendo, porque passo pela mesma situação. É prestando atenção a tudo isso que me fortaleço para seguir minha jornada.


"Sabendo que a prova da vossa fé opera a paciência.
Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma."

Tiago 1:3-4

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem."

Hebreus 11:1

"De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus."

Romanos 10:17

terça-feira, 17 de junho de 2014

Video - O Silêncio de Deus - Hernandes Dias Lopes



Uma excelente explicação para aqueles momentos que não vemos nada acontecer, momentos de angustia e que pedimos socorro, mas a unica coisa que ouvimos é o Silêncio de Deus.



O silêncio de Deus - Hernandes Dias Lopes

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Tenha paciência, Deus está no controle


Texto de Hernandes Dias Lopez

Referência: Romanos 4.16-25
INTRODUÇÃO
O livro de Provérbios diz que a esperança que se adia, adoece o coração. Uma das maiores dificuldades do sr humano é esperar. Nossa paciência é curta. Queremos que tudo aconteça ao nosso modo e no nosso tempo.
O cantor popular traduz isso assim: “Bem, vamos embora, porque esperar não é saber. Quem sabe, faz a hora, não espera acontecer”.
O século XXI é o século do imediatismo. É o século do Fast Food. Tudo precisa funcionar dentro das leis do imediatismo. E queremos que Deus aja dentro desse imediatismo. Não temos paciência para esperar. Esperar um dia, um mês, um ano é para nós uma eternidade.
1. Muitos têm uma esperança que não se desespera
Exemplo: Penélope e Ulisses (Guerra de Tróia). Penélope fazia uma colcha de dia e desmanchava à noite. Ela dizia para seus pretendentes: Quando eu terminar essa colcha, então, lhe darei a resposta.
2. Muitos se desesperam antes de esperar
Exemplo: O médico que aplicou Eutanásia no filho com uma doença incurável. Ao chegar do cemitério, recebeu um telegrama de um médico amigo: acabamos de descobrir com sucesso o remédio, a vacina para a doença do seu filho. Era tarde demais!
3. Há aqueles que vivem o próprio desespero sem esperança
Exemplo: O paralítico do tanque de Betesda. Ele ficou trinta e oito anos impotente, deitado na sua cama esperando uma cura que não chegava.
4. Há aqueles que esperam com segurança
Exemplo: Quando Dwight Moody depois de uma enfermidade repentina, mas terminal, longe de casa, viajou de trem para morrer em casa e vendo o povo orar em seu favor, disse: ”Afasta-se a terra; aproxima-se o céu, estou entrando na glória”.
5. Aqueles que esperam contra a esperança
Exemplo: Abraão esperou contra a esperança. Deus é soberano e livre. Ele não age de acordo com as pressões. Ninguém pode botar Deus contra a parede. Ninguém poder dizer: Eu ordeno, eu decreto, eu proíbo, eu determino.
Ana aprendeu essa verdade e a expôs em 1 Samuel 2.6-8. Deus dá a vida e tira a vida. Ele exalta e humilha. Ela levanta o pobre do pó e o faz assentar-se entre príncipes.
Mas quando Deus age, ninguém pode impedir a sua mão de agir: Ana era estéril. Sua causa era perdida. Mas, quando Deus age ninguém pode detê-lo de agir.
Deus age, muitas vezes, de forma artesanal. Deus não tem pressa.
A vida de Abraão, o Deus de Abraão, o relacionamento de Deus com Abraão, a espera de Abraão são tônicos para a nossa alma. Vamos olhar para Abraão e aprender com sua paciência, a esperança que não se desespera.
I. SÓ PODE TER UMA ESPERANÇA QUE NÃO SE DESESPERA AQUELE QUE CRÊ NO DEUS DOS IMPOSSÍVEIS – ABRAÃO
1. Ele começou a peregrinar e a ouvir a Palavra de Deus com 75 anos de idade – Gn 12.4
Aos 75 anos de idade estamos pensando em aposentadoria, em dependurar as chuteiras, em comprar uma cadeira de balanço, em encerrar a carreira. Abraão aos 75 anos estava se convertendo, estava começando, estava recebendo o maior desafio da sua vida.
Aos 75 anos ele estava em pleno vigor, engendrando planos, fazendo arrojadas caminhadas, aceitando os grandes desafios de Deus.
Não há hora, não há tempo, não há idade para Deus chamar você, desafiar você, começar um novo projeto com você! Deus pode começar algo tremendo hoje aqui com gente de cabeça branca, com gente cansada.
Exemplos:
1) O livro de Joel fala que quando o Espírito Santo é derramado os velhos sonharão;
2) Calebe aos 85 anos de idade estava cheio de sonhos de conquistar Hebrom.
3) Winston Churchil tornou-se primeiro ministro da Inglaterra aos 70 anos e liderou o país no período turbulento da segunda guerra mundial.
2. Abraão é constituído pai de muitas nações sem ter um descendente – Gn 12.2
Aos 75 anos Deus lhe prometeu: Você vai ser pai de muitas nações. Abrão significa grande pai; Abraão significa pai de muitas nações. Mas ele não tinha filhos. Ele enfrenta quatro problemas:
a) A sua idade avançada;
b) A esterilidade de sua mulher (Gn 11.30)
c) Desde que Deus havia prometido, havia passado 11 anos (Gn 16.2)
d) Aos 86 anos, escolhe seus próprios métodos (Gn 16.16).
Talvez sua angústia é a mesma de Sara. Você está esperando há anos a conversão do seu marido e dos seus filhos. Os anos correm. E nada! Aquele problema não é resolvido.
O filho da promessa era um desfecho que se adiava a cada dia. Cada regra, cada menstruação era uma desilusão, até que ela parou de menstruar e Deus não cumpriu a promessa e ele perdeu a paciência. Mas Abraão, 11 anos depois que Deus lhe havia falado, ainda esperava contra a esperança. Aquele filho Ismael foi produto da impaciência de Sara, mas não da procura de Abraão.
3. Abraão tinha 100 anos quando Isaque nasceu (Gn 21.5)
O corpo de Abraão já estava amortecido;
Sara já havia passado de tempo de ser mãe.
Sara ainda era estéril;
O bom senso dizia: É impossível! A razão dizia: Não pode ser! A fé diz: Tudo é possível!
Abraão esperou 25 anos. Será que nós temos condições de esperar uma promessa de Deus, que ele nos fez há 25 anos? Será que nós não teríamos sepultado essa promessa no túmulo do desespero?
Abraão acreditava que a promessa de Deus não pode falhar. Romanos 4.20,21 diz: “Não duvidou da promessa de Deus, por incredulidade; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus, estando plenamente convicto de que ele era poderoso para cumprir o que prometera”. Deus não pode mentir. Deus não se engana. Ele não fraqueja. Quando ele fala, ele cumpre. Quando ele ordena, o universo inteiro se move para cumprir sua Palavra!
4. Do nascimento até a entrega de Isaque passaram-se 14 anos (Gn 22.1-27)
“Abraão crê no Deus que vivifica os mortos”.
Ao todo 39 anos do dia da promessa do filho até o dia em que Deus o pede de volta. Agora Abraão de posse da promessa, Deus fala: Abraão, agora desiste; vá, dê-me o seu filho, renuncia, desiste dele.
Havia uma paciência tão grande em Abraão que ele acreditava que a promessa de Deus não poderia ser frustrada. Que Deus ressuscitaria seu filho. Abraão cria que nem a morte colocava limites no poder de Deus.
Quando estamos com Deus a morte não tem a última palavra.
II. SÓ PODE TER UMA ESPERANÇA QUE NÃO SE DESESPERA AQUELE QUE DESCANSA NA PROVIDÊNCIA DIVINA – ISAQUE
1. Isaque esperou 20 anos o nascimento dos filhos (Gn 25.20-26)
Isaque esperou 20 anos o nascimento de seus filhos e a Bíblia diz que Rebeca, sua mulher, era estéril e ele orou por ela todos esses anos.
Quantas noites ele orou por Rebeca! Quantas vezes ele colocou aquele problema diante de Deus! Quantas vezes Satanás colocou dúvidas em sua mente!
Mas pela sua perseverança, Deus ouviu suas orações e curou Rebeca e ela concebeu. Você tem paciência para orar pela cura, pela restauração do seu casamento, para uma visitação de Deus em sua casa? Você tem tido paciência de orar pelos seus filhos vinte anos?
2. Isaque teve paciência para resolver conflitos com os filisteus (Gn 26.16-25)
Isaque cavava poços e os filisteus os enchiam de terra. Isaque cavou Eseque, Sitna e Reobote. Em vez de brigar, ele ia para frente.
Deus o fez prosperar, porque em vez de brigar por seus direitos, ele aprendeu a sofrer o dano. A Bíblia diz que quando você faz assim, Deus reconcilia com você seus inimigos. Os inimigos de Isaque o procuraram para se reconciliar com ele, vendo que ele era um homem abençoado por Deus.
Você tem paciência para evitar conflitos? Para resolver conflitos? Para perdoar?
3. Isaque esperou 20 anos para que Jacó voltasse para casa – Gn 31.41
Jacó ficou 20 anos fora de casa (Gn 31.41). Isaque morreu com 180 anos (Gn 35.28,29). Há quanto tempo você espera seu filho voltar para casa? Há quanto tempo você espera a conversão do seu filho? Há quanto tempo você espera que seu marido, esposa volte para você?
Isaque esperou 20 anos a reconciliação de seus dois filhos. Há quanto tempo você espera a paz do seu lar? Há quanto tempo você espera a reconciliação com aquela pessoa que está brigada com você?
III. SÓ PODE TER UMA ESPERANÇA QUE NÃO SE DESESPERA AQUELE QUE CRÊ NO DEUS DAS GRANDES TRANSFORMAÇÕES – JACO.
1. Gn 47.28 – Jacó morreu aos 147 anos.
a) Gn 47.9 – Jacó foi para o Egito com 130 anos.
b) Gn 41.46,47 – Quando Jacó foi para o Egito, José tinha 37 anos.
PORTANTO, quando José nasceu, Jacó tinha 93 anos!
c) Gn 31.38 – Jacó ficou em Padã-Arã, na casa de Labão 20 anos. 14 anos serviu o sogro para casar-se com Raquel. Jacó casou-se com 73 anos! Que alento! Isso equivale a alguém que vive 70 anos e até aos 35 anos não ter se casado e isso tem levado muita gente a perder a paciência e a esperança.
2. Gn 29.14-18 – Jacó namorou um mês e ficou noivo 7 anos. Ele nos ensina que devemos ter paciência na maneira de amar. Jacó nos ensina que o amor é um investimento de vida. Ou seja, quando você ama uma pessoa, esse amor merece um investimento da sua vida.
3. Jacó esperou 20 anos para que a ira de Esaú se abrandasse
20 anos ele teve problemas com o seu irmão. Talvez você está esperando por uma reconciliação. Há quanto tempo você espera? Uma coisa Jacó fez: ele reconciliou-se com seu irmão. Ele se humilhou. Ele não desistiu. Ele morreu em paz.
4. Jacó ficou 22 anos sem saber o paradeiro do seu filho José – Gn 37.35 > 45.25-28 > (37.2; 41.46).
17 + 13 + 7 + 2 = 39 – 17 = 22 anos!
Ele chorou pelo filho 22 anos. Agora, o filho reviveu, renasceu diante dos seus olhos.
A quanto tempo você espera que o seu filho renasça, que o seu pranto se converta em alegria, que o seu vale seja um manancial?
CONCLUSÃO
Há um ditado popular que diz que “a esperança é a última que morre”. Para muitos, a esperança já morreu. Mas se você crê no Deus de Abraão, Isaque e Jacó você pode ter uma esperança que não se desespera, pois ele é aquele que:
a) Vivifica os mortos
b) Que chama à existência as coisas que não existem
c) Que faz com que a mulher estéril seja alegre mãe de filhos
d) Que pode o impossível!
Faça como Abraão, espere em Deus, ainda que contra a esperança. No tempo de Deus ele vem em seu socorro.
Há duas coisas que Deus não pode falhar: 1) Quanto a si mesmo; 2) Quanto à sua promessa!
Aplicação:
1) Você esposa ainda pode ver o seu marido convertido;
2) Você pai pode ainda ver seu filho se convertendo
3) Você moça ainda pode esperar um lar abençoado e ter um casamento feliz
4) Você trabalhador que está desempregado, pode ainda ver a porta da providência se abrindo.
5) Você cônjuge que está com o casamento quebrado, pode ver seu casamento ressurgindo das cinzas. Se o amor acabou, Deus chama à existência as coisas que não existem.
6) Ah! Senhor dá-nos a segurança de que as tuas promessas não se caducam, mas são fiéis e verdadeiras. Livra-nos de cair no erro de Sara. A Bíblia diz que a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo.